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Schroeder lidera número de casos da Febre de Oropouche no Vale do Itapocu
Geral
Publicado em 20/08/2024

Município com pouco mais de 20 mil habitantes, Schroeder registra o maior número de casos de Febre Oropouche no Vale do Itapocu. De acordo com o último relatório da Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive-SC), divulgado em 16 de agosto, Schroeder possui 11 casos confirmados da doença, colocando-o como o terceiro município com mais registros em todo o Estado.

Este número mostra um aumento desde o relatório anterior, de 8 de agosto, que indicava sete casos. Enquanto isso, os números em outros municípios da região se mantêm estáveis: Corupá com três casos, e Jaraguá do Sul e Guaramirim com um caso cada. O total de casos confirmados na região agora é de 16.

Dos casos em Schroeder, 10 são autóctones, concentrados principalmente nos bairros Schroeder I, Rio Hern, Centro Leste e Braço do Sul. Há ainda um caso que segue em investigação.

Segundo Cristiane de Lima Pacheco de Miranda Lima, enfermeira do setor de Vigilância em Saúde, dois pacientes necessitaram de internação devido à gravidade da infecção, mas ambos já foram liberados e receberam alta hospitalar.

Sobre a doença 

A Febre do Oropouche é uma doença causada por um arbovírus (Orthobunyavirus oropoucheense). A FO possui dois ciclos de transmissão: silvestre e urbano, em ambos os ciclos, o suposto vetor primário é o Culicoides paraensis conhecido como mosquito-pólvora ou maruim.

Os sintomas da Febre do Oropouche são parecidos com os da dengue e da chikungunya: dor de cabeça, dor muscular, dor nas articulações, náusea e diarreia. Não existe tratamento específico. Os pacientes devem permanecer em repouso, com tratamento sintomático e acompanhamento médico.

Prevenção

As recomendações para prevenir a Febre Oropouche são similares às da dengue, incluindo o uso de repelente nas áreas expostas do corpo, a instalação de telas em janelas e portas e o uso de roupas compridas para proteger-se contra picadas de mosquitos. A população também é aconselhada a evitar áreas de mata e proximidades de rios, especialmente entre as 9 e 16 horas, e a manter a limpeza de terrenos e áreas de criação de animais, além do recolhimento de folhas e frutos que caem no solo.

 

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