Em 2024, a Anvisa ampliou a proibição de dispositivos eletrônicos para fumar, buscando proteger a saúde da população dos riscos à saúde já comprovados, como doenças pulmonares e vício, especialmente entre jovens. Visando cumprir com a legislação vigente, a Vigilância Sanitária de Jaraguá do Sul atuou na noite dessa quinta-feira (13), apreendendo cerca de 400 dispositivos eletrônicos para fumar, que estavam sendo vendidos ilegalmente.
A apreensão de cigarros eletrônicos contribui para a segurança pública e a saúde, combatendo o contrabando e protegendo a população dos riscos desses produtos.
"A tendência é que ocorra redução nos atendimentos a adolescentes e jovens que fazem o uso destes dispositivos que geram danos pulmonares e que viciam tanto quanto o cigarro", explica a gerente de Vigilância Sanitária, Nilceane Junckes.
Os dispositivos eletrônicos para fumar (DEF) são também conhecidos como cigarros eletrônicos, vaper, pod, e-cigarette, e-ciggy, e-pipe, e-cigar, heat not burn (tabaco aquecido), entre outros. A Resolução n° 855/2024 da Anvisa, além de proibir a comercialização, importação, o armazenamento, o transporte e a propaganda dos DEF, reforça a proibição de seu uso em recintos coletivos fechados, público ou privado. Recentemente o regulamento referente aos dispositivos eletrônicos para fumar foi atualizado e foi mantida a proibição, já vigente desde 2009.
Os principais riscos do consumo do cigarro eletrônico são o surgimento de câncer, doenças respiratórias e cardiovasculares, como infarto, morte súbita e hipertensão arterial. Segundo a Associação Médica Brasileira (AMB), um único vape equivale a um maço com 20 cigarros. É PROIBIDO o uso dos dispositivos (VAPE) em ambiente coletivo fechado, o estabelecimento está passível de infração sanitária por permitir o uso.