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MP-SC e Judiciário dão sinais do que virá pela frente na Operação Mensageiro
Geral
Publicado em 23/07/2023

Com quase oito meses desde a primeira fase, a operação Mensageiro ganhou capítulos importantes nas últimas semanas. Todos indicam o que deve vir pela frente, tanto por parte do Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC), como por parte do Judiciário catarinense. Enquanto as investigações envolvendo o escândalo do lixo e a Serrana Engenharia ganham ares de conclusão, do TJ-SC saem sinais de que os prefeitos presos podem ganhar a liberdade com o avançar das fases processuais.

Por parte do MP-SC, chamou a atenção um levantamento divulgado na última semana com um “balanço” sobre a operação. Nas entrelinhas, ficou um recado de que as quatro fases podem ter se esgotado. Entretanto, o farto material recolhido até agora deixa claro que outras frentes podem ser abertas. Soma-se a isto o fato de que 11 pessoas fizeram delação premiada até agora, incluindo prefeitos. Como nos acordos os colaboradores precisam admitir todos os pecados cometidos contra a administração pública, surge a conclusão de que outras investigações podem ser iniciadas daqui para frente.

Já no Judiciário, a desembargadora Cinthia Bittencourt Schaefer, relatora da Mensageiro em segunda instância, revela uma estratégia. Aos poucos, ela deve conceder a liberdade aos presos e também a possibilidade de retorno ao cargo, principalmente no caso dos prefeitos.

Foi o que ocorreu primeiro com Antonio Ceron, em Lages. Após a conclusão da instrução processual e dos depoimentos, ela autorizou que ele retorne à cadeira da prefeitura. O mesmo deve ocorrer com os demais que seguem no cargo. Alguns deles, entretanto, decidiram renunciar nos últimos dias.

Fonte: NSC

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