Quando lemos sobre estatísticas de saúde, vemos que o trânsito causa 45 mil mortes por ano no Brasil, mas esse número pode ser maior.

Geralmente, são registrados como mortes no trânsito apenas os casos em que há o óbito no local da ocorrência ou em que os acidentados morrem no hospital logo após o acidente. As vítimas que vêm a falecer dias, semanas ou meses depois não entram nessa conta; assim, estima-se que, na realidade, este número seja muito maior.

Excesso de velocidade, distração ao volante, dirigir sobre o efeito de álcool ou drogas, não usar cinto de segurança, cansaço ou sono, não observar as normas do trânsito trocando de faixa ou manobrando sem sinalização são as maiores causas de acidentes de trânsito, junto ao uso de celular ao volante.

Falar, digitar ou ler mensagens no celular é como dirigir de olhos fechados – hoje o uso de celular ao volante já é uma das maiores causas de acidentes.

Em uma campanha de segurança no trânsito, de muitos anos atrás, o lema era: "Perca um minuto de vida, mas não perca a vida em um minuto".

Como segue atual esse slogan!

Essa frase precisa a ser repetida; milhões de vezes, até que as pessoas percebam que uns segundos de atraso não vão afetar em nada as suas vidas, mas o ato da impaciência e da imprudência poderá afetar para sempre sua vida, e até acabar com ela.

Somos um dos países com mais mortes no trânsito. Como solucionar esta epidemia que mata milhares, em sua maioria jovens, entre 18 e 35 anos?

Aumentar as multas e as penas para os crimes?

Ajuda, mas a solução definitiva está na educação!

É tão simples que ficamos pensando por que não se põe em prática.

Se um décimo do dinheiro gasto pelos governos com propaganda fosse destinado a campanhas educativas de trânsito, salvaríamos muitas vidas.

É preciso que a educação para o trânsito seja cada vez mais debatida e implantada nas escolas e nos exames de habilitação.

Cuide-se! Fique longe da triste estatística do trânsito.

Aproveite as férias com segurança!